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'A gente faz hoje uma média de 40 a 50 pratos por dia, antes era mais que o dobro', diz dono de restaurante de comunidade pobre de BH

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'A gente faz hoje uma média de 40 a 50 pratos por dia, antes era mais que o dobro', diz dono de restaurante de comunidade pobre de BH

Marlon Araújo teve que demitir quatro pessoas por causa da crise gerada pela pandemia.

Na mesma comunidade, um bar consegue se equilibrar pela tradição.

Costelinha com ora-pro-nóbis é o prato mais procurado no Fundo do Bar Arquivo pessoal O cheiro de costelinha com ora-pro-nóbis perfuma a pequena cozinha do restaurante O Fundo do Bar na comunidade do Alto Vera Cruz, Região Leste de Belo Horizonte.

Mas desde março, mês em que a pandemia do novo coronavírus avançou na cidade, o número de pratos que sai dela caiu pela metade.

“A gente faz hoje uma média de 40 a 50 pratos por dia.

Antes era mais que o dobro.

Muito difícil”, disse Marlon Araújo.

Ele toca o negócio com os pais, o primo e, agora, dois funcionários.

Dois motoboys e duas ajudantes de cozinha foram dispensados por causa da crise.

O negócio da família existe há oito anos e havia ss tornado referência para quem é da comunidade e também para quem é fora dela.

“Pessoal de outros bairros vinha conhecer.

A gente tinha um movimento muito bom.

Agora a gente faz a comida e o pessoal retira ou então por delivery.

Mas caiu demais”, disse o comerciante.

A família tentou o benefício oferecido pelo governo federal a pequenos empresários, mas o pedido está em análise.

Favela Alto Vera Cruz, na Região Leste de Belo Horizonte André Cavaleiro/Divulgação Na mesma comunidade, o tradicional Bar do Jânio, que existe desde 1995, também tenta driblar a crise provocada pelo avanço do novo coronavírus.

Após decreto da Prefeitura de Belo Horizonte que fechava parte do comércio, o local ficou 16 dias sem abrir as portas.

“A gente está trabalhando com o horário reduzido, mas a gente sempre fez esse trabalho de fazer marmita pro pessoal só vim pegar, não sentimos um baque muito grande”, contou José Marcos Januário, filho dos fundadores do restaurante.

Feijão tropeiro é carro-chefe de restaurante do Alto Vera Cruz, em BH O feijão tropeiro é famoso na região e continua atraindo clientes, mesmo na pandemia.

“O nosso tropeiro ainda chama muita gente.

Até estamos com serviço de delivery, mas o pessoal continua vindo buscar aqui” disse ele.

“A gente fica apreensivo porque não sabe o dia de amanhã.

Mas vamos tocando devagar”.

Onde fica a comunidade Alto Vera Cruz, em Belo Horizonte (MG) Wagner Magalhães/G1 Alto Vera Cruz O Alto Vera Cruz fica na Região Leste de Belo Horizonte.

A favela reúne hoje mais de 47 mil moradores e é uma das maiores da capital.

A ocupação começou nos anos 50, quando terras de três fazendas da região foram compradas e depois abandonadas pela então Companhia Mineradora de Belo Horizonte.

População: 47.

530 pessoas Localização: Região Leste de Belo Horizonte Origem: Ocupação começou em 1950 em uma área abandonada pela Companhia Mineradora de Belo Horizonte


Publicada por: RBSYS

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