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Procon-RJ faz pesquisa de preços de material escolar, e variação chega a 300% num apontador; LISTA

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Procon-RJ faz pesquisa de preços de material escolar, e variação chega a 300% num apontador; LISTA

Órgão recomenda pesquisar preços e que pais fiquem atentos às listas de pedidos.

Publicitária criou grupo de troca de livros para economizar na compra do material escolar.

Pais devem pesquisar antes de fazer a compra do material escolar Divulgação Um levantamento feito pelo Procon-RJ com os preços dos principais itens da lista de material escolar mostra que pode existir uma variação de até 297% na comparação de um mesmo produto em diferentes estabelecimentos, no estado.

A análise foi feita entre os dias 10 e 19 de janeiro (confira no link mais abaixo).

"Se o consumidor pesquisar, ele consegue economizar muito na compra da lista de material escolar.

Reaproveitar itens do ano anterior também é uma boa forma de gastar menos", diz o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.

Grupo de troca de livros Janeiro é época de pesquisar preços e vale pensar nas estratégias para economizar.

A publicitária Fabiana Barros teve a ideia de criar um grupo de troca de livros entre os amigos de escola da filha.

"Mais ou menos de material escolar seria R$ 1.

850, por filho.

Então, uma família, por exemplo, com dois filhos já gastaria o dobro disso.

É uma economia enorme.

Os livros são a parte mais cara do material escolar.

Esse ano, por exemplo, só comprei cadernos e gastei R$ 180.

É uma economia e tanto", disse Fabiana.

Para ela e outros pais, há quatro anos, essa tem sido uma boa maneira de reduzir os gastos com a compra de material escolar para o início do ano letivo.

Logo que o ano começa, a publicitária já prepara o material que foi usado no ano anterior para a filha poder reaproveitar.

"Ela, os amigos, todo mundo adora.

Inclusive, eles se sentem fazendo um bem para a economia familiar e para o meio ambiente de usar uma coisa que ainda está boa, os livros vêm bons, então, é uma festa.

Mês de janeiro a gente já sabe, tem que ter duas tardes para apagar todos os livros que recebe, que vêm escritos a lápis.

Agora, mudou uma consciência geral mesmo, das crianças escreverem a lápis, curtirem, a gente reencapa o livro, coloca o nome", contou Fabiana.

No Rio, tesoura sem ponta é o item de maior diferença de preço No Rio, por exemplo, o item que teve a maior diferença de preço foi a tesoura sem ponta, com variação de 272%, de acordo com a pesquisa.

A estudante Shirliany Nascimento fica atenta quando sai para comprar o material escolar.

A mãe dela, Valnice Nascimento, diz que pesquisa tudo.

"Ela escolhe, vai escolhendo o que gostar.

Mas aí tem que ver o preço, né? Se for mais caro, a gente não compra", disse Valnice.

A estudante Rafaella Reis está indo para o 3º ano do ensino médio e já comprou quase tudo o que faltava.

Ela reparou que os preços aumentaram esse ano.

"A gente está fazendo uma pesquisa porque esse ano encareceu muito o preço do material escolar.

Muito assim, absurdamente, está muito mais caro do que de costume", disse a estudante.

A avó de Rafaella, a vendedora Sirlene Reis, também observou o aumento.

"Por exemplo, geralmente um caderno de dez matérias, bonitinho, era R$ 29, R$ 30, no máximo R$ 35.

Agora, você encontra por R$ 50 o mesmo caderno, é difícil", disse Sirlene.

A pesquisa feita pelo Procon mostra exatamente o que Rafaella e a avó perceberam.

Na capital, por exemplo, o caderno de 96 folhas foi encontrado por preços que variam entre R$ 5,90 a R$ 16.

A caneta é outro material escolar que está no topo do ranking, com variação de 266%.

Já em Niterói, na Região Metropolitana, o consumidor pode pagar mais do que o triplo do valor de um apontador, por exemplo.

Dependendo da papelaria, os valores variam entre R$ 2,20 e R$ 7,90.

O Procon estadual também identificou a diferença de preço nos sites.

O mesmo caderno de dez matérias com 200 folhas foi encontrado por R$ 39,99 em uma loja virtual e por R$ 22,30 em outra.

Uma variação de 79%.

Em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a situação se repete.

Lápis, apontador, dicionário, caderno pequeno e lápis de cor foram encontrados com variação acima de 100%.

O apontador, por exemplo, chegou a 251%, enquanto que o caderno de dez matérias de 200 folhas foi encontrado por R$ 24,90 em algumas lojas e por R$ 12,99, em outras.

Na hora de conferir o que é preciso comprar de material escolar, vale ficar atento ao que as escolas podem pedir.

Os itens de uso individual podem estar na lista, assim como os materiais previstos nos plano pedagógico.

"Ao receber a lista de material, o responsável precisa ficar atento ao que é solicitado.

A escola só pode pedir os itens de uso individual do aluno ou que serão utilizados em atividades previstas no plano pedagógico.

Alguns itens não podem ser solicitados, como material de escritório, ornamentação da escola, de higiene , limpeza geral e uso coletivo.

Álcool gel e máscara podem ser solicitados se for de uso individual do aluno.

Se o consumidor pesquisar, consegue fazer uma boa economia", disse Cássio Coelho.

A pesquisa completa do Procon-RJ em todo o estado pode ser conferida no link: https://bit.

ly/material-escolar-202.


Publicada por: RBSYS

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