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Em laudo, técnicos e geólogos apontam fissuras e umidade no teto da gruta que desmoronou em Altinópolis, SP

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Em laudo, técnicos e geólogos apontam fissuras e umidade no teto da gruta que desmoronou em Altinópolis, SP

Documento foi elaborado por especialistas a partir de vistoria no dia da tragédia que matou nove pessoas.

Já o laudo da perícia ainda não foi concluído.

Polícia Civil investiga acidente.

Técnicos encontraram fissuras e pontos de umidade em gruta que desmoronou em Altinópolis, SP Reprodução Um laudo assinado por técnicos da Defesa Civil, especialistas e geólogos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) apontou fissuras, manchas de umidade, entre outras falhas na estrutura da gruta Duas Bocas, em Altinópolis (SP), que desmoronou no último dia 31 de outubro.

O acidente causou a morte de nove pessoas.

O g1 teve acesso ao documento nesta quarta-feira (10).

O laudo foi elaborado nos dias 1 e 2 de novembro, a partir de uma vistoria feita no local após a tragédia.

LEIA TAMBÉM Desmoronamento em gruta de Altinópolis: Polícia Civil ouve depoimento de mais seis vítimas Único sobrevivente dos dez soterrados diz que vai seguir na profissão de bombeiro civil: 'Eu não vou parar' Com fotos do interior da caverna, os técnicos apontaram "estruturas favoráveis aos desplacamentos (fraturas, fissuras e acamamento), mancha de umidade".

Além disso, segundo o relatório, a vistoria verificou "vários planos de descontinuidades" no teto da caverna, composto por arenito e de fácil absorção, e geometria irregular da superfície.

Ainda conforme a análise, a situação observada favorece a queda de blocos por desplacamento.

Foto foi utilizada por técnicos para mostrar descontinuidades na estrutura da gruta que desmoronou em Altinópolis, SP Reprrodução As causas do desmoronamento são investigadas pela Polícia Civil.

Segundo o delegado Rodrigo Salvino Patto, indícios apontam para um fato extraordinário, devido a uma ação da natureza.

O degelado aguarda a conclusão do laudo elaborado pelo Núcleo do Instituto de Criminalística (IC) de Ribeirão Preto (SP).

A expectativa é que ele seja apresentado nos próximos dias e apresente o que provocou a queda do teto.

Recomendações Diante das condições encontradas na gruta e do desmoronamento recente, os especialistas ainda fazem quatro recomendações às autoridades responsáveis pelo local.

São elas: Realização de estudos geológico-geotécnico com análise estrutural, observando as descontinuidades encontradas, visando a estabilidade da estrutura e identificando os blocos e zonas de blocos instáveis; Manutenção da interdição temporária para acesso a visitantes até que sejam realizados os estudos apontados; Determinar a cronologia do acidente, a partir da coleta de informações e imagens das equipes que frequentam o local e também dos sobreviventes; Monitoramento constante e sistemático da gruta Duas Bocas e das demais grutas na região, principalmente nos períodos chuvosos.

O desmoronamento Nove pessoas morreram na madrugada de 31 de outubro, quando um desmoronamento, por volta de 1h, surpreendeu 28 pessoas, incluindo instrutores e bombeiros civis, que realizavam um treinamento de busca e resgate em cavernas.

São elas: Celso Galina Júnior, 30 anos (Batatais) Jenifer Caroline da Silva, 25 anos (Batatais) José Cândido Messias da Silva, 53 anos (Batatais) Elaine Cristina de Carvalho, 52 anos (Batatais) Rodrigo Triffoni Calegari, 32 anos (Batatais) Jonatas Ítalo Lopes, 28 anos (Batatais) Débora Silva Ferreira, 24 anos (Monte Santo de Minas/MG) Ana Carla Costa Rodrigues de Barros, 28 anos (Sales Oliveira) Natan de Souza Martins, 18 anos (Altinópolis) Em cima, da esquerda para a direita, Débora Silva Ferreira, Natan de Souza Martins, Jenifer Caroline da Silva, Celso Galina Junior; embaixo, da esquerda para a direita, Ana Carla Costa Rodrigues de Barros, Rodrigo Triffoni Calegari, Elaine Cristina de Carvalho, Jonatas Ítalo Lopes, José Candido Messias da Silva.

Grupo morreu em desabamento de gruta em Altinópolis, SP Arquivo Pessoal A atividade começou na tarde de sábado (30), e os alunos passariam a noite acampados na caverna como parte do curso.

Dez pessoas ficaram complemente soterradas.

Destas, apenas Walace Ricardo da Silva foi resgatado com vida pelo Corpo de Bombeiros.

Ele recebeu alta na tarde de terça-feira (9).

Parcialmente soterrado, o bombeiro civil Antônio Marcos Caldas Teixeira também foi resgatado e levado para a Santa Casa de Batatais, onde ficou internado até sábado (6).

Na sexta-feira (5), 12 pessoas foram ouvidas na delegacia de Altinópolis, entre elas 11 sobreviventes e o empresário Sebastião Abreu, dono da Real Life, responsável pelo treinamento.

Outras seis vítimas prestaram depoimento na manhã desta quarta-feira (10).

Arte/G1 Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca Initial plugin text VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região


Publicada por: RBSYS

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