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Homem que agrediu mulher por pensar que era uma pessoa trans tentou atear fogo à ex; ela foi 3ª vítima a denunciar violências

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Homem que agrediu mulher por pensar que era uma pessoa trans tentou atear fogo à ex; ela foi 3ª vítima a denunciar violências

'Não sou a primeira vítima e não fui a última', disse mulher.

Homem aparece em imagens durante confusão no restaurante Guaiamum Gigante, no Recife.

Terceira mulher afirma ter sido agredida por homem que bateu em cliente de restaurante por pensar que era uma pessoa trans Reprodução/TV Globo “Eu não sou a primeira vítima e não fui a última” essa declaração é de uma ex-companheira do homem que agrediu uma mulher cisgênero na saída do banheiro feminino do restaurante Guaiamum Gigante, no Recife, acreditando se tratar de uma pessoa trans.

Essa, que é a terceira mulher que afirma ter sido agredida pelo mesmo homem, contou que o ex chegou a jogar álcool no corpo dela para atear fogo, mas ela conseguiu fugir e pedir a ajuda de pessoas que passavam na rua.

A mulher pediu para não ser identificada e decidiu vir a público após ver as outras denúncias.

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No sábado (23), o homem, que não teve o nome divulgado pela Polícia Civil, agrediu uma mulher que saía do banheiro feminino.

Ele teria perguntado se a vítima era "um homem ou uma mulher".

Ao questionar o motivo da pergunta, o homem teria dado um soco no rosto dela, acreditando se tratar de uma mulher trans.

Na segunda (25), uma ex-companheira do suspeito também denunciou ter sido vítima de violência física e psicológica ao longo do relacionamento.

O g1 tentou, mas não conseguiu contato com ele.

Nesta terça-feira (26), mais uma ex-companheira do suspeito veio a público, afirmou ter sido agredida e disse, também, que ele tentou atear fogo ao corpo dela quando ela tentou terminar o relacionamento.

“Eu [estava] dormindo e ele jogou algo em cima de mim.

Quando ele foi para a cozinha pegar o fósforo para tocar fogo em mim, eu percebi a situação e me levantei.

Ele ainda chegou a jogar uma faca em mim.

[.

.

.

] Eu corri de camisola na rua, foi quando eu encontrei dois rapazes, pedi ajuda.

[.

.

.

] Antes disso, ele quebrou totalmente minha casa, quebrou tudo”, lembrou a vítima.

Essa mulher contou que o homem mudou de comportamento ao longo do relacionamento.

“O início foi tranquilo.

Ele se demonstra uma pessoa superprotetora, supercuidadosa, que dá bastante atenção.

No início, ele começa a envolver a pessoa e, depois, ele mostra quem ele realmente é de fato.

O comportamento dele começa a mudar, principalmente quando ele bebe”, contou.

Não demorou muito até que a mulher percebesse comportamentos como possessividade, ciúmes excessivos e agressividade.

“Quando realmente eu percebi esse comportamento dele violento, eu soube que ele fazia uso de drogas.

Eu não quis mais, aí eu pedi para ele ir embora”, disse.

Depois do ocorrido, a mulher procurou a delegacia de Santo Amaro, no Centro do Recife, para denunciar o agressor.

Ela conta que conseguiu uma medida protetiva, mas que ficou com o trauma da situação vivida e precisou mudar de casa.

"Prejudicou meu trabalho, meu psicológico.

Eu fui para a casa da minha mãe, porque eu não conseguia conviver no apartamento.

Eu me desfiz do imóvel porque eu não conseguia entrar e me lembrar de tudo que aconteceu", dividiu a mulher.

Sobre o caso, a Polícia Civil informou, nesta terça, que "incluindo a identificação de outros casos de agressão cometidos pela mesma pessoa", está realizando "todas as diligências necessárias para a conclusão das investigações em curso em desfavor do agressor, inclusive com a representação junto aos órgãos competentes das medidas cabíveis".

Agressão em restaurante Uma mulher de 34 anos foi agredida após usar o banheiro feminino do restaurante Guaiamum Gigante, no bairro do Parnamirim, na Zona Norte do Recife, no sábado (23); Ao abordar a vítima, o agressor perguntou se ela era um homem ou uma mulher; Quando a mulher questionou o motivo da pergunta, ele deu um soco nela por acreditar se tratar de uma pessoa trans, segundo a vítima; O agressor foi escoltado para fora pela equipe do restaurante, que afirmou seguir o Protocolo Violeta da prefeitura do Recife; Segundo o restaurante, a Polícia Militar foi acionada, mas levou cerca de uma hora para chegar ao local; A Polícia Militar informou que uma equipe do 11º batalhão compareceu ao restaurante, mas o agressor já tinha ido embora; De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado pela Central de Plantões da Capital (Ceplanc) e está sendo investigado pela delegacia de Casa Amarela como lesão corporal.

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Publicada por: RBSYS

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