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MBL nega relação com presos em operação de lavagem de dinheiro e diz que afirmações do MP visam a 'macular a honra' do movimento

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MBL nega relação com presos em operação de lavagem de dinheiro e diz que afirmações do MP visam a 'macular a honra' do movimento

Segundo Promotoria, dois empresários detidos nesta sexta em SP têm ligação com o Movimento Brasil Livre.

Ministério Público investiga movimentação de R$ 400 milhões de empresas ligadas ao MBL.

Dois integrantes do MBL são presos em operação em São Paulo O Movimento Brasil Livre (MBL) negou nesta sexta-feira (10) que tenha relação com os dois empresários presos em São Paulo em uma operação conjunta do Ministério Público (MP), Receita Federal e Polícia Civil que investiga a suspeita de lavagem de dinheiro envolvendo pessoas e empresas ligadas ao movimento.

Empresários ligados ao MBL são presos em investigação de lavagem de dinheiro em SP, diz MP; movimento nega relação com detidos Por meio de nota, o MBL informou que as afirmações feitas pelo MP visam "macular a honra" do movimento (leia abaixo a íntegra do comunicado).

"Em que pese as alegações amplamente difundidas pela imprensa e até mesmo pelo Ministério Público quanto a ligação do senhores Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Morais Afonso, vulgo Luciano Ayan com o MBL, inicialmente cumpre esclarecer que ambos jamais fizeram parte do movimento", informa trecho da nota do MBL divulgada em seu Twitter oficial.

"Com o respeito e acato ao órgão ministerial, importa esclarecer que as assertivas apontadas quanto ao MBL são completamente distantes da realidade, tratando-se de um devaneio tolo, totalmente despido de sustentação fática e legal com a única finalidade de macular a honra de um movimento pautado nos pilares da ética, da moral e da liberdade", se posiciona o MBL a respeito da operação deflagrada pelo MP.

Segundo o Ministério Público, Alessander e Carlos são empresários ligados ao Movimento Brasil Livre.

Os dois foram presos nesta manhã na capital na "Juno Moneta".

Eles são investigados pela Promotoria por suspeita de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos dois para comentar o assunto.

O MP afirma que a família Ferreira dos Santos, criadora do MBL, deve cerca de R$ 400 milhões em impostos federais.

A sede do movimento, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, foi alvo de buscas.

Apesar disso, o Ministério Público não esclareceu ainda a relação da suposta lavagem de dinheiro praticada pelos presos com a dívida milionária dos criadores do movimento.

Ainda por meio de nota, o MBL informou que as atividades empresarias e familiares dos seus fundadores são anteriores ao próprio movimento e não possuem qualquer vinculação.

"Por fim cumpre esclarecer que as atividades empresariais e familiares dos fundadores do MBL são anteriores ao próprio Movimento e não possuem qualquer vinculação, haja vista que não possuem qualquer conexão ou convergência de finalidade", informa outra parte do comunicado do movimento.

Operação Ao todo, a Justiça expediu seis mandados de buscas e apreensão e dois de prisão para serem cumpridos na cidade de São Paulo e em Bragança Paulista, no interior do estado.

Os dois empresários presos serão ouvidos pelos promotores e depois irão para a carceragem do 2º Distrito Policial (DP), do Bom Retiro, Centro de São Paulo.

A prisão deles é temporária.

Dois integrantes do MBL são presos em SP durante operação Divulgação Polícia Civil A operação chamada de "Juno Moneta" faz referência ao antigo templo romano onde as moedas romanas eram cunhadas.

Ao todo, 35 policiais civis do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) e 16 viaturas participam da operação.

Investigações De acordo com o Ministério Público de São Paulo, existe uma "confusão jurídica empresarial" entre as empresas Movimento Brasil Livre (MBL) e Movimento Renovação Liberal (MRL).

O MBL rebateu em nota, que "não existe confusão empresarial entre Movimento Brasil Livre e Movimento Renovação Liberal, haja vista que o MBL não é uma empresa, mais sim uma marca, sob gestão e responsabilidade do Movimento Renovação Liberal - única pessoa jurídica do Movimento".

A Promotoria diz que as doações não teriam sido depositadas diretamente na conta do movimento e que ocorreram de forma suspeita através de uma plataforma de pagamentos pela internet.

Segundo o MP, Alessander é investigado por grande movimentação financeira e incompatível, além da criação e sociedade em duas empresas de fachada.

Ele teria realizado doações suspeitas ao movimento através da plataforma Google.

O documento cita que Alessander viajou mais de 50 vezes para Brasília, entre julho de 2016 a agosto de 2018 para o Ministério da Educação com objetivos não especificados.

Ele foi contratado pelo governo estadual de São Paulo para trabalhar na Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa Oficial do Estado (CADA).

Ainda de acordo com o MP, Carlos é investigado por ameaçar aqueles que questionam as finanças do MBL e disseminação de "fake news".

Ele também teria criado quatro empresas de fachada com indícios de movimentação financeira incompatível, segundo a Receita Federal.

Notas MBL Inicialmente, o MBL divulgou a nota abaixo: "Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso não são integrantes e sequer fazem parte dos quadros do MBL.

Ambos nunca foram membros do movimento.

Uma notícia veiculada de maneira errônea por um portal criou tal confusão.

" Posteriormente, o movimentou divulgou um segundo posicionamento.

"Em que pese as alegações amplamente difundidas pela imprensa e até mesmo pelo Ministério Público quanto a ligação do senhores Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Morais Afonso, vulgo Luciano Ayan com o MBL, inicialmente cumpre esclarecer que ambos jamais fizeram parte do movimento.

Importa destacar que não existe confusão empresarial entre Movimento Brasil Livre e Movimento Renovação Liberal, haja vista que o MBL não é uma empresa, mais sim uma marca, sob gestão e responsabilidade do Movimento Renovação Liberal - única pessoa jurídica do Movimento - o que é fato público e notório, inclusive posto publicamente em inúmeros litígios onde a entidade figura como autora e até mesmo Requerida.

Chega a ser risível o apontamento de ocultação por doações na plataforma Google Pagamentos, haja vista que todas as doações recebidas na plataforma públicas, oriundas do YouTube e vulgarmente conhecidas como “superchats”, significando quantias irrisórias, feitas por uma vasta gama de indivíduos de forma espontânea.

Sob o aspecto lógico, seria impossível realizar qualquer espécie de ocultação e simulação fiscal por uma plataforma pública e com quantias pífias.

Por fim cumpre esclarecer que as atividades empresariais e familiares dos fundadores do MBL são anteriores ao próprio Movimento e não possuem qualquer vinculação, haja vista que não possuem qualquer conexão ou convergência de finalidade.

Com o respeito e acato ao órgão ministerial, importa esclarecer que as assertivas apontadas quanto ao MBL são completamente distantes da realidade, tratando-se de um devaneio tolo, totalmente despido de sustentação fática e legal com a única finalidade de macular a honra de um movimento pautado nos pilares da ética, da moral e da liberdade.

" Dinheiro apreendido em operação contra integrantes do MBL em SP Reprodução TV Globo


Publicada por: RBSYS

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