Caso aconteceu na cidade de Alcobaça, no extremo sul da Bahia. Casal foi preso e levado unidade policial em Teixeira de Freitas, na mesma região. Menino de 4 anos tem morte cerebral confirmada após espancamento em Alcobaça
Arquivo pessoal
O menino de 4 anos que foi vítima de espancamento teve a morte cerebral confirmada nesta terça-feira (23). Ele foi hospitalizado na semana passada, em Alcobaça, cidade do extremo sul da Bahia, com uma fratura no crânio.
Segundo informações da Polícia Civil, os suspeitos são a mãe e o padrasto do garoto. Os dois foram detidos na última quarta (17).
Quando a agressão ocorreu, a criança deu entrada em uma unidade de saúde da cidade, desacordada. Foram observados hematomas pelo corpo, sangramento na boca e sinais de pancadas na cabeça.
Casal é preso suspeito de maus tratos com criança no extremo sul da Bahia
Além disso, segundo a médica responsável pelo atendimento, o menino é portador da síndrome de West, tipo raro de epilepsia, que provoca atraso no desenvolvimento, espasmos físicos, desorganização marcante e constante da atividade basal, entre outros sintomas. Por conta disso, ele tinha dificuldade para falar e se locomover e necessitava de cuidados especiais.
Posteriormente, o quadro de saúde da criança se agravou e ela precisou ser transferida para o Hospital Costa das Baleias, em Teixeira de Freitas, onde segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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Diante da situação, a Polícia Civil também ouviu familiares da mãe da criança, que relataram maus-tratos e espancamento por parte do padrasto, com o consentimento da mulher. A corporação não detalhou se ela permitia as agressões por medo do companheiro ou por conveniência.
Casal é preso suspeito de espancar criança de 4 anos no extremo sul da Bahia
Reprodução/TV Santa Cruz
O casal está preso em Teixeira de Freitas. Eles negam as acusações.
Casal preso por matar a filha de 8 meses
Pai do bebê desenterrou o corpo da filha.
Reprodução/Redes Sociais
Um casal de 18 e 22 anos foi preso suspeito de matar a filha de 8 meses, colocar o corpo da menina em uma mala e enterrar em uma cova rasa, na cidade de Senhor do Bonfim, no norte da Bahia.
Segundo informações do delegado Jailson Teixeira, as investigações apontam que Kathalleia Sophia Brito da Silva foi morta entre julho e setembro de 2023. O corpo dela foi encontrado na última quinta (18), horas após a prisão dos pais, que não tiveram as identidades reveladas.
O caso começou a ser investigado como desaparecimento em julho de 2023, quando familiares próximos do casal procuraram o Conselho Tutelar da cidade e informaram que não estavam vendo o bebê.
Os conselheiros foram ao local, não encontraram Kathalleia e acionaram a polícia. A investigação sobre o desaparecimento apontou, em março de 2024, que a menina tinha sido morta e enterrada pelos pais.
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O casal teve então um mandado de prisão preventiva decretado e passou a ser considerado foragido. O pai e a mãe da bebê foram encontrado na cidade de Ponto Novo, a 50 km de Senhor do Bonfim.
"Eles confessaram que enterraram o corpo, mas negaram que tenham matado a menina. Só que apresentaram uma série de contradições, dias e horários diferentes da morte, um disse que ela passou mal e o outro que ela morreu engasgada", contou o delegado.
"Fora que eles não conseguiram explicar o motivo de não a terem levado para uma unidade de saúde", pontuou.
A causa da morte de Kathalleia Sophia será revelada após exames feitos pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). O delegado acredita que a menina morreu após uma sequência de atos de maus-tratos.
"Eles a todo momento disseram que foi um acidente, choraram um pouco, mas coisa bem rápida, fingindo um arrependimento. Quando foram encontrados, eles mentiram sobre os nomes, mas os policiais já sabiam que eram eles", disse Jailson Teixeira.
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O corpo da menina foi encontrado no terreno de uma chácara, próximo da casa que o casal mora, no bairro Pebinhas. O local foi indicado pelo pai.
"Ele mostrou como colocaram o corpo da menina na mala, voluntariamente, e indicou o local onde foi enterrado", afirmou o delegado.
O casal, que responderá por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, foi encaminhado ao Conjunto Penal de Juazeiro, onde está à disposição da Justiça.
Ao g1, o delegado Jailson Teixeira informou que o casal tinha um histórico de maus-tratos. Eles chegaram a perder a guarda do primeiro filho, adotado por uma família de Campo Formoso após denúncias.
Além das duas crianças, neste ano, o casal teve o terceiro filho, que atualmente está sob cuidado de familiares.
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Publicada por: RBSYS