O Fantástico encontrou com Lúcia em Londres, alguns dias após ela ser receber a primeira dose da vacina.
A carioca, que vive há 23 anos no país, foi uma das primeiras imunizadas porque é transplantada e toma imunossupressores.
A segunda dose será no dia 5 de janeiro.
Uma das primeiras vacinadas contra a Covid no Reino Unido, brasileira diz que está '100%' Depois de uma espera sofrida, a vitória da ciência.
O Reino Unido começou esta semana a vacinação contra a Covid-19.
Uma senhora de 90 anos recebeu a primeira dose.
O caminho para imunizar o mundo inteiro é longo.
E só neste sábado o Brasil apresentou um plano de ação, que ainda tem lacunas.
Mas em Londres, já tem brasileira vacinada.
O correspondente Rodrigo Carvalho entrevistou, por um acaso, a Lúcia, uma das primeiras a serem vacinadas em Londres.
Desta vez, o encontro para o Fantástico foi marcado.
A carioca vive no Reino Unido há 23 anos.
Ela trabalha no sistema público de saúde britânico.
Adora a profissão, ama Londres, mas sente falta do Brasil.
Lúcia foi convidada para ser uma das primeiras vacinadas porque, além de profissional da saúde, é do grupo de risco - ao lado dos idosos.
Como é transplantada, ela leva uma vida cheia de restrições e precisa tomar imunossupressores, que ajudam a prevenir a rejeição ao rim recebido da irmã.
Questionada sobre a vacina, ela diz que está 100% e garante que a aplicação não dói: "É que nem uma vacina de gripe.
Na verdade, dói até menos.
Mas ela é longuinha - é assim uma seringa fininha, compridinha -, e ela demora um pouquinho pra tomar".
Agora, falta a segunda dose, marcada pra cinco de janeiro.
No Brasil, as pessoas também querem receber a vacina e realizar planos e sonhos, mas a luz no fim do túnel está um pouco mais distante.
Estamos em meados de dezembro, e só neste sábado (13) o Ministério da Saúde apresentou o que seria um plano nacional de imunização, mas ainda incompleto Nos últimos meses, a grande aposta do governo federal foi na vacina de Oxford com a farmacêutica Astrazeneca.
Pesquisadores ouvidos pelo Fantástico afirmam que o governo federal falhou ao não garantir vacinas de outros laboratórios.
Enquanto isso, outra vacina segue em ritmo acelerado.
A CoronaVac, uma parceria do laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan, começou a ser envasada nesta semana.
É a primeira vacina contra a Covid fabricada em território nacional.
Nesta semana, o governador João Doria disse que a vacinação com a CoronaVac vai começar no Estado de São Paulo no dia 25 de janeiro.
Depois do anúncio, governadores foram à Brasília, e cobraram do Ministério da Saúde um plano nacional de imunização.
A reunião teve momentos tensos, principalmente entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o governador João Doria, que questionou o motivo da CoronaVac não estar -- até aquele momento -- nos planos oficiais do governo.
Uma das preocupações da comunidade científica é que essa politização e o vai-e-vem de promessas podem gerar uma insegurança sobre a campanha de vacinação.
A data de início da imunização, por exemplo, tinha sido anunciada pra março do ano que vem.
Depois mudou para o primeiro trimestre.
E nesta semana, mais uma surpresa: depois da queda de braço com os governadores, o ministro da Saúde disse que a vacina pode estar disponível já neste mês de dezembro.
O governo aposta, agora, na compra de doses da Pfizer -- a mesma usada no Reino Unido.
Em nota, a Pfizer afirma que "segue em negociação com o governo federal".
Publicada por: RBSYS
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