China já negocia com o Talibã desde 2019.
O país tem uma fronteira de 76 quilômetros com o Afeganistão.
Especialistas analisam retomada do Afenenistão pelo Talibã A China afirmou nesta segunda-feira (16) que deseja manter "relações amistosas" com o grupo extremista Talibã, que tomou o poder no Afeganistão depois do colapso do governo do país.
A China e o Afeganistão são países vizinhos e têm 76 quilômetros de fronteiras comum.
VÍDEO: Veja cronologia da tomada de poder do Talibã no Afeganistão A China "respeita o direito do povo afegão a decidir seu próprio destino e futuro e deseja seguir mantendo relações amistosas e de cooperação com o Afeganistão", afirmou à imprensa a porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying.
"Os talibãs indicaram várias vezes a esperança de desenvolver boas relações com a China", completou a porta-voz, antes de afirmar que a embaixada chinesa em Cabul "continua funcionando normalmente".
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O governo chinês iniciou, em setembro de 2019, conversas com os talibãs.
Uma delegação do movimento foi recebida na época na China.
Pequim incluiu, em 2016, o Afeganistão em seu grande projeto de infraestruturas, as "Novas Rotas da Seda".
Mas, por falta de segurança, os investimentos chineses foram modestos no país: 4,4 milhões de dólares em 2020, segundo o ministério do Comércio.
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Publicada por: RBSYS
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